Autor: Regina Scharf

A cultura da doação na Amazônia raramente ocorre de forma sistemática, consistente e a longo prazo. O problema persiste tanto universo de indivíduos e famílias, como no meio empresarial e no poder público Em 14 anos morando na Amazônia, e maior vivência no Pará, observo como há muito a avançar na cultura filantrópica, especialmente para doações transformadoras – geradoras de alto impacto socioambiental e cultural. Dirigir organizações socioambientais por 33 anos e mobilizar recursos a diferentes causas levou-me a propor esta reflexão, em três universos. O primeiro refere-se aos indivíduos e famílias. A cultura da doação raramente está presente – de forma consistente, sistemática…

Leia Mais

Investimentos e financiamento para energia renovável é tema de novo seminário do WWF-Brasil em SP   São Paulo, 15 de setembro – Um dos maiores entraves ao crescimento do uso de fontes renováveis alternativas de energia é a dificuldade em obter recursos para viabilizar os projetos. Por isso, o terceiro seminário da série Diálogos Energéticos trará representantes do mercado financeiro (bancos, agências de investimento, consultorias) e de novos negócios discutindo desafios e oportunidades da geração sustentável de energia como uma alternativa em meio à crise energética. O encontro “Investimento de Impacto em Energia: financiamento e viabilidade financeira” acontece no dia…

Leia Mais

No momento em que nos damos conta, com espanto, de que o Brasil precisa importar material reciclável a despeito de todo o lixo gerado domesticamente – o que abre brechas para o envio criminoso de resíduos tóxicos, como as toneladas que chegaram do Reino Unido no Porto de Santos -, chama atenção a história de vida de Jocemar Silveira, de 39 anos. O ex-catador de material reciclável – que fez até o Ensino Fundamental e virou um autodidata no tema do lixo, além de líder comunitário e educador ambiental – criou uma série de inventos: de prensas para PET, papel,…

Leia Mais

Um cenário energético para os próximos 100 anos dificilmente pode ser preciso, mas permite vislumbrar quando será possível alcançar a oferta livre de combustíveis fósseis e emissão de gases de efeito estufa – caso se comece, desde já, a caminhar nessa direção por meio do desenvolvimento de fontes renováveis e de ganho de eficiência.  É a mensagem dos autores de [R]evolução Energética: Perspectivas para uma Economia Global Sustentável, cenário desenvolvido pelo Centro Aeronáutico e Espacial Alemão por encomenda do Greenpeace e da Comissão Européia de Energia Renovável. O documento, que acaba de ganhar uma segunda edição e está disponível aqui,…

Leia Mais

O universo das relações entre entidades ambientalistas e empresas de alto impacto ambiental sofreu um tremor em outubro, durante o congresso mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), em Barcelona. Seis entidades-membro lideradas pela Friends of the Earth International (Foe) apresentaram moção em que conclamam a diretora-geral da IUCN, Julia Marton- Lefèvre, a encerrar o contrato de parceria que a organização mantém com a petroleira Royal Dutch Shell.  Conforme os termos do contrato, a IUCN recebe cerca de US$ 1,2 milhão por ano para custear gastos operacionais.  Em troca, deve assessorar a empresa a aprimorar sua responsabilidade…

Leia Mais

O debate sobre o rumo para a economia de Ilhéus abre a oportunidade para que a questão ambiental seja fator determinante na decisão, acredita Alexandre Schiavetti, pesquisador da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), autor do laudo sobre Unidades de Conservação (UC) para o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto do Porto Sul.  Em sua avaliação, tanto a rede hoteleira prevista para a região quanto o Porto Sul resultariam em geração modesta de empregos.  Já na área ambiental, os impactos seriam significativos. Em seu relatório para o EIA, Schiavetti analisou os caminhos que o mineroduto ou a ferrovia podem…

Leia Mais

A sociedade brasileira foi surpreendida com o lançamento da consulta pública do Plano Nacional de Mudanças Climáticas pelo governo federal, cujo prazo para análise foiconsiderado curtíssimo.  O fato foi objeto de grita de alguns atores isolados, como Greenpeace e o colegiado das ONGs do Observatório do Clima, que consideraram o documento desprovido de propostas adicionais às ações existentes hoje no governo, e mais, desconectadas com a necessidade de definir metas para redução de emissões de gases.  Para quem não acompanha de perto o processo de formulação das políticas públicas no Brasil em matéria climática, é mais difícil entender a crítica. …

Leia Mais